Economia

Bolsas de NY fecham em queda e acumulam baixa de mais de 6% em agosto

As bolsas de Nova York encerraram o mês de agosto em forte queda, causada pelas incertezas envolvendo o crescimento da China e o momento em que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) vai elevar os juros.

Temores sobre uma desaceleração na China têm atormentado investidores há meses, pesando sobre os preços das commodities, como cobre, que são dependentes da demanda da segunda maior economia do mundo.

As preocupações foram amplificadas em meados de agosto, quando a China inesperadamente desvalorizou sua moeda, um sinal de preocupação do governo sobre a desaceleração do seu crescimento, o que desencadeou quedas acentuadas em ações ao redor do globo.

Os investidores também lidaram com a perspectiva de que o Fed vai subir os juros em breve, especialmente depois de o vice-presidente da instituição, Stanley Fischer, dizer que ainda há tempo para analisar uma possível alta dos juros em setembro.

O índice Dow Jones caiu 114,98 pontos (-0,69%), para 16.528,03 pontos. No mês, a queda foi de 6,57%, o maior recuo mensal desde maio de 2010. Também foi o pior agosto em 17 anos.

O S&P 500 perdeu 16,69 pontos (-0,84%), encerrando em 1.972,18 pontos. A queda mensal foi de 6,26%.

Já o Nasdaq recuou 51,82 pontos (-1,07%), para 4.776,51 pontos. Em agosto, o índice cedeu 6,86%, o pior desempenho mensal desde maio de 2012.

No noticiário corporativo, a Amicus Therapeutics concordou em comprar a empresa de tratamento de doenças raras Scioderm, que tem capital fechado. Assim, as ações da Amicus perderam 3,30% nesta segunda-feira.

Por sua vez, as ações da Chevron terminaram em alta (+0,70%), impulsionadas pela alta dos preços do petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires

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