Os seis principais mananciais de São Paulo, entre eles o Sistema Cantareira, sofreram perda de volume armazenado de água nesta segunda-feira, 31, de acordo com relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Considerado o principal sistema, o Cantareira registrou queda pelo terceiro dia consecutivo. O manancial havia ficado estável de quinta para sexta-feira, mas voltou a cair no sábado. Nesta segunda, a redução foi de 0,1 ponto porcentual – e o manancial opera com 15,5% da capacidade.
O número considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil do manancial.
Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira registrou aumento do volume de água represada pela última vez há mais de um mês, no dia 27 de julho. Na ocasião, o manancial subiu de 18,8% para 18,9%. Antes, os reservatórios que compõem o sistema já haviam passado um mês sem aumento.
O Cantareira fechou agosto com pluviometria de 30,8 mm – abaixo da média história para o mês, que é de 34,4 mm.
No cálculo negativo, o Cantareira se manteve estável – com 13,7%. O terceiro índice do sistema sofreu variação de 0,1 ponto porcentual para baixo.
Outros mananciais
O Sistema Rio Claro foi o que apresentou queda mais acentuada nesta segunda. O manancial passou de 60% para 59,3%. Já o Alto Tietê caiu 0,2 ponto porcentual e opera com capacidade de 13,8%.
No Guarapiranga, a redução foi de 0,2 ponto porcentual. No domingo, o sistema registrava volume de 68,1%, ante 67,9% nesta segunda.
Alto Cotia e Rio Grande apresentaram queda de 0,2 ponto porcentual e 0,3 ponto porcentual, respectivamente. Os sistemas operam com capacidade de 53,4% e 81,4%.