Economia

China alimenta expectativa por estímulo e Bovespa avança

O crescimento econômico da China em 2015, que foi o menor em 25 anos, alimentou as expectativas por mais medidas de estímulo no gigante asiático, o que impulsiona os ativos emergentes nesta terça-feira, 19. Balanços corporativos positivos nos EUA, especialmente de bancos, também colaboram para o bom humor e ajudam a Bovespa a operar em alta na abertura dos negócios.

Às 10h25, o Ibovespa subia 2,13%, aos 38.746,40 pontos, após perder 1,64% na segunda-feira renovando a mínima desde 9 de março de 2009. Entre as blue chips, Petrobras (ON +3,65% e PN +2,71%) subia forte, depois de atingir ontem o menor nível desde novembro de 2003 e impulsionada pela recuperações nos preços do petróleo, com o Brent subindo quase 5%. Vale (ON +6,41% e PN +5,18%) e bancos (Itaú PN +1,69% e Bradesco PN +2,28%) também subiam. Os preços do minério de ferro subiram 0,5% no mercado à vista chinês e chegaram a US$ 42,1 a tonelada seca.

O PIB da China cresceu 6,9% em 2015, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas. O resultado veio em linha com a previsão de 15 economistas consultados pelo Wall Street Journal, mas foi o mais baixo desde 1990. Em 2014, o PIB havia se expandido 7,3%. A economia chinesa cresceu 6,8% no quarto trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014, e avançou 1,6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

Pela manhã, o banco central da China (PBoC) informou que vai injetar 600 bilhões de yuans (cerca de US$ 91,2 bilhões) em liquidez no mercado financeiro. A autoridade também disse que irá cortar a taxa de juros da linha de crédito de três meses para 2,75% e que continuará a apoiar as instituições financeiras qualificadas pequenas e médias, por meio do instrumento de crédito em circulação e de refinanciamentos, para apoiar áreas importantes e elos fracos na economia nacional.

Nos EUA, o Morgan Stanley reverteu prejuízo e teve lucro líquido de US$ 908 milhões no quarto trimestre de 2015, enquanto o Bank of America registrou lucro de US$ 3,34 bilhões. Às 10h25, o índice Dow Jones futuro subia 1,56%, o S&P 500 avançava 1,55% e o Nasdaq tinha alta de 1,62%. Na Europa, Paris registrava ganho de 2,58%, Frankfurt tinha valorização de 2,18% e Londres +2,10%.

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