Guarulhos está fora da área de risco para transmissão de febre amarela, segundo a Secretaria de Saúde do município. Em Minas Gerais, 47 casos de morte suspeita estão sendo investigadas e 152 pacientes já tiveram a confirmação da doença.
Apesar de fora da área de risco avaliada pelo Ministério da Saúde, a cidade oferece vacinas contra a doença em duas unidades de saúde: Ambulatório da Criança e UBS Cecap.
Com a probabilidade de epidemia reduzida, não há a necessidade de que todos os munícipes tomem a vacina. A Secretaria de Saúde alerta que “apenas as pessoas que irão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dos municípios que compõem a Área Com Recomendação da Vacinação devem se vacinar, obedecendo às indicações do Calendário Nacional de Vacinação”.
Os sintomas da doença são: febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
Calendário para Áreas Com Recomendação de Vacinação e/ou para os viajantes a estas áreas
– Crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos: A vacina só está indicada em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença.
– Crianças de 9 meses até antes de completar 5 anos (4 anos 11 meses e 29 dias de idade): Nessa idade, a vacina está disponível para todas as crianças brasileiras.
A primeira dose deve ser administrada aos 9 meses e o reforço, aos 4 anos de idade. Se a criança não foi vacinada aos 9 meses exatos, deve tomar a vacina e o reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
– Pessoas que receberam uma dose única da vacina antes de completar 5 anos de idade: Devem tomar o reforço, ainda que sejam adultos, com intervalo mínimo de 30 dias.
– Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: Devem tomar a primeira dose da vacina e um reforço único após 10 anos.
– Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina: Não precisam tomar nenhuma dose. Já estão vacinados.
– Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: O médico deverá avaliar o risco/ benefício da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária.
– Gestantes, independentemente do estado vacinal: A vacinação não é indicada! Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação.
– Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal: A vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina inadvertidamente, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias).
-Viajantes
Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional(RSI).
Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação.