O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 1,3% na passagem de agosto para setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve influência negativa da indústria de transformação, cuja folha caiu 1,5%. Já o setor extrativo registrou avanço de 3,2%.
Na comparação com setembro de 2013, a folha de pagamento real recuou 3,5%, a quarta taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde novembro de 2013 (-3,6%). Houve retração em dez dos 14 locais investigados, com destaque para São Paulo, onde a folha diminuiu 5,4%.
No ano, o valor da folha de pagamento real acumula ligeira redução de 0,1%. No acumulado em 12 meses, a queda de 0,5% em setembro foi o primeiro resultado negativo desde junho de 2010 (-0,1%).