Economia

Ibovespa perde força no final e termina na mínima

A Bovespa passou praticamente toda a tarde desta terça-feira, 23, estática, no mesmo patamar, mas perdeu força na reta final dos negócios e virou, terminando na mínima da sessão. O mercado estava atento ao conteúdo da entrevista do ministro Joaquim Levy e perdeu força logo depois, com a bolsa sendo penalizada pela queda das ações da Petrobras no fim do dia.

O Ibovespa terminou o dia na mínima, em baixa de 0,17%, aos 53.772,43 pontos. Na máxima, marcou 54.361 pontos (+0,92%). No mês, acumula ganho de 1,92% e, no ano, de 7,53%. O giro totalizou R$ 5,186 bilhões.

Ao longo do dia, a trajetória da Bovespa foi inspirada nos ganhos das bolsas internacionais. A possibilidade de um acordo na Grécia continuou influenciando as ações europeias e também as americanas, mas as declarações do diretor do Fed (banco central dos EUA) Jerome Powell sobre o início do aperto monetário nos EUA acabaram pesando um pouco nos mercados por lá, sobretudo após o fechamento europeu.

O mercado estava de olho na entrevista de Levy, que negou mudanças no superávit primário de 1,1% do PIB previsto para este ano. Após a entrevista, as ações perderam fôlego.

Uma das razões foi a inversão para baixo das ações da Petrobras. Fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirmaram que, no encontro da próxima sexta-feira, o Conselho de Administração vai analisar a proposta da diretoria da empresa de cortar os investimentos em cerca de 25%.

Petrobras, que até então subia, passou a cair. A ação ON perdeu 1,37% e a PN, 1,74%. Vale sustentou ganhos, mas com menor alta: 0,61% na ON e 0,89% na PNA. Até mesmo bancos perderam força e BB ON virou para baixo: terminou em -0,59%. Bradesco PN, +1,17%, Itaú Unibanco PN, 0,99%, Santander unit, 1,27%.

Nos EUA, as bolsas terminaram em alta: Dow Jones subiu 0,13%, aos 18.144,07 pontos, S&P avançou 0,06%, aos 2.124,20 pontos, e o Nasdaq subiu 0,12%, aos 5.160,10 pontos.

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