Economia

Impacto de combustível no IGP-M tende a crescer, diz FGV

Com poucos dias de vigência captados pelos índices de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), o impacto do reajuste dos combustíveis tende a crescer nas próximas semanas, afirmou nesta quarta-feira, 19, o superintendente adjunto de inflação da instituição, Salomão Quadros. Na segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), cujo período de referência foi de 21 de outubro a 10 de novembro, a gasolina subiu 0,57% no atacado, enquanto o diesel avançou 0,95%.

Desde o dia 7 de novembro, a Petrobras reajustou os preços da gasolina em 3% e os do diesel em 5% nas refinarias. “O período transcorrido ainda é pequeno, pegou pouco mais de 10% do reajuste”, disse Quadros.

No varejo, a gasolina até desacelerou, de 0,41% em outubro para 0,19% neste mês, a despeito do reajuste. Segundo o superintendente, o etanol, misturado ao combustível comercializado nas bombas, tem ficado mais barato, o que pode ter contribuído para atenuar o efeito de alta. Já o diesel, embora tenha peso muito pequeno no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), avançou 0,13%.

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