Cidades

Intermunicipais não assinam com EMTU e aguardam audiência

Perueiros cobram igualdade com ônibus e catracas para microônibus

Os perueiros intermunicipais não concordam com a proposta de contrato apresentado pela Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU). O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE) exige a assinatura de novos contratos e o cancelamento dos que estavam em vigência com a Internorte. Uma audiência pública em 30 de maio, às 19h30, na Assembleia Legislativa, colocará frente a frente EMTU, perueiros e Internorte para discutirem os novos contratos.

O presidente da CooperTriunfo, Vanei Antunes, afirma que a minuta apresentada pela EMTU traz desvantagens aos perueiros. "Excesso de passageiros e rodar com as vans lotadas tem como punição a exclusão do sistema. Acontece que os ônibus podem e nós não podemos. Não é justo", diz. Ele diz que os perueiros querem assinar os contratos com a EMTU, mas a estatal precisa rever algumas condições.

O MPE aponta irregulares os atuais contratos assinados entre os permissionários e consórcio Internorte, responsável pelas empresas de ônibus, na área 3, que atinge Guarulhos e São Paulo.

Além disso, desde 2009 há seis perueiros em Guarulhos que trocaram vans por microônibus, mas não tem acesso ao validador de catraca. Com isso, eles só podem transportar passageiros que paguem a tarifa em dinheiro, já que a Internorte não permitia que os mesmos utilizassem os equipamentos. A EMTU ainda não definiu se os permissionários deverão utilizar microonibus ou vans.

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