Jogadores engajados ao Bom Senso FC foram na manhã desta terça-feira à Brasília para fazer pressão a fim de que a Lei de Responsabilidade do Esporte, na pauta do dia na Câmara, seja votada na sessão desta tarde. Também queriam incluir alguns novos pontos no relatório. O grupo de atletas se reuniu com o deputado federal Romário (PSB-RJ), que esteve à frente das “manifestações” nesta manhã, assim como o também deputado e autor do substitutivo do projeto, Otávio Leite (PSDB-RJ).
Os atletas gostariam de fazer alguns ajustes à lei e por isso discutiram isso com os parlamentares. O Bom Senso gostaria de ver “mão mais pesada” em relação ao controle para punir os clubes que não honrarem suas folhas de pagamentos e dívidas com a União. Acham que a parte da lei que aborda esta punição é branda. Usaram a palavra “frouxa”.
Os clubes sofreriam fiscalização anual, com pena de rebaixamento em caso de irregularidades. O Botafogo, por exemplo, seria um sério candidato a perder pontos e cair no Brasileirão dada sua crise financeira atual. A única forma de o Bom Senso saber dessas pendências seria por meio da Certidão Negativa de Débito.
“Fui escolhido pelos jogadores do Bom Senso e pelo senador Randolfe para liderar um movimento suprapartidário a fim de moralizar o futebol e o esporte de modo geral. Fiquei honrado pelo convite. As causas do Bom Senso serão, com certeza, apoiadas por mim, pelos senadores Randolfe e Álvaro Dias, e pelos deputados Miro Teixeira, Otávio Leite, Chico Alencar e André Figueiredo aqui no Congresso Nacional”, disse Romário, por meios de suas redes sociais.
O time do Bom Senso em Brasília é de peso: Alex (Coritiba), Dida (Internacional), Roberto (Ponte Preta), Marcus Vinícius (sem contrato), Washington (ex-jogador), Fabinho (ex-jogador), Juan (Internacional), Gilberto Silva (sem contrato), Barcos (Grêmio), Ricardo Berna (sem contrato) e Lucas Madalosso (sem contrato).