Política

Manifestação de GCMs volta a agitar sessão na Câmara Municipal

A sessão desta quinta-feira, 06, da Câmara Municipal foi marcada novamente pelos intensos protestos realizados pelos Guardas Civis Municipais (GCM) contra o atual secretário de Segurança Pública e vereador licenciado pelo PTN, João Dárcio, que promoveram certa tensão no plenário. A principal acusação dos servidores representados pela Associação dos Guardas Civis Municipais de Guarulhos era a de desigualdade no tratamento com os profissionais de segurança.
 
Entre os 22 projetos e outros 28 requerimentos a serem votados pelos parlamentares, todos ficaram prejudicados em função da ampla discussão sobre a gestão de Dárcio junto a Secretaria de Segurança Pública. Por volta das 15h30 a sessão foi encerrada por falta de quórum. Ou seja, não havia mais a quantidade de vereadores suficiente para a continuidade dos trabalhos.
 
Com a discussão acalorada e os ânimos aflorados entre os grupos de GCMs, que defendiam a saída do atual gestor da Pasta e outros que o apoiavam, coube ao presidente da Câmara Municipal, Eduardo Soltur (PSD), solicitar a interrupção por três minutos e a prisão de um manifestante, que não era guarda civil, por insultar o vereador Toninho Magalhães (PTC) durante o seu discurso.
 
Conciso e sereno, o tucano Gilvan Passos subiu a tribuna para tentar acalmar os ânimos e propor aos guardas presentes que solucionassem os respectivos problemas diretivos apresentados de forma pacifica e democrática. Ao contrário de seu correligionário Geraldo Celestino (PSDB), que convocou em público o secretário João Dárcio para prestar os devidos esclarecimentos à Comissão de Segurança Pública.
 
Em contrapartida, os petistas Marcelo Seminaldo e Rômulo Ornelas defenderam a gestão de João Dárcio e afirmaram que Celestino estaria tirando proveito da situação para sua promoção política. Seminaldo encerrou seu discurso solicitando a união dos profissionais para que não a torne o município fraco na questão da segurança pública.
 

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