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Minas também pedirá verba para Dilma

O governo de Minas vai pedir ajuda à União para tentar reduzir a extensão da crise hídrica no Estado. O chefe do Executivo mineiro, Fernando Pimentel (PT), conversou nesta sexta-feira com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e vai reunir-se com a presidente na próxima semana para apresentar os projetos que vão necessitar de recursos.

Ao mesmo tempo, o Executivo estadual estima que em 30 dias estarão prontas as medidas legais para cobrança de sobretaxa de quem não reduzir o consumo. Na quinta-feira, a direção da Companhia de Saneamento de Minas (Copasa) havia adiantado que, em no máximo quatro meses, será necessário adotar um racionamento de água.

Segundo a Copasa, é necessária uma redução de 30% no volume consumido por todos os setores. Para o governador, essas são ações imediatas, mas haverá medidas de “curto, médio e longo prazo, visando a equacionar de forma definitiva a questão do abastecimento de água”. Na próxima semana, o Executivo deve publicar decreto com a criação de uma força-tarefa para coordenar as ações.

Entre os projetos para os quais o petista vai pedir ajuda ao governo federal está, por exemplo, a mudança dos pontos de captação de água do sistema do Paraopeba, o principal de abastecimento da região metropolitana da capital. Segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), 109 cidades mineiras estão em situação de emergência por causa da seca.

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