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Rodízio só ocorrerá em MG se não houver redução de 30% no consumo, diz Copasa

A Copasa afirmou na noite desta sexta-feira, 23, que o rodízio de água só será implementado nos municípios mineiros atendidos pela concessionária caso não haja a redução desejada de 30% no consumo e se a escassez de chuva continuar “nos próximos meses”.

Procurada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, para fornecer um detalhamento maior das medidas anunciadas ontem, a companhia não entrou em maiores detalhes além do que foi dito, a não ser para garantir que o rodízio não é uma medida imediata.

“Essa medida também depende de certificação dos órgãos reguladores, como o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). Caso necessário, o rodízio se dará de forma programada e pré-definida para que as pessoas possam se organizar para lidar com esta situação de contingência”, disse a companhia.

“Essa medida, que está sendo estudada pelos profissionais da Copasa, poderá evitar a necessidade de um futuro racionamento, que também depende de uma declaração de situação crítica de escassez de recursos hídricos”, acrescentou.

A Copasa também não respondeu sobre investimentos adicionais necessários para combater a crise. Em dezembro, a gestão anterior da Copasa divulgou um plano de investimentos para 2015 no valor total de R$ 1,051 bilhão, incluindo suas subsidiárias.

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