Economia

Padilha diz que pode haver leilão de concessões de aeroportos este ano

O novo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha (PMDB), reafirmou nesta sexta-feira, 9, que o programa de concessões de grandes aeroportos para a iniciativa privada vai continuar em 2015. “Há orientação da presidenta (Dilma Rousseff, do PT) no sentido de aprofundar a parceria público-privada (PPP) em aeroportos”, disse em entrevista coletiva na capital gaúcha. Ele já havia feito sinalização semelhante quando foi empossado, na última terça-feira.

“Eu me atreveria a dizer que será aberto algum leilão este ano; tem estudos bem adiantados”, afirmou a jornalistas em Porto Alegre. Ele não adiantou, no entanto, quais serão os próximos empreendimentos a serem leiloados, e fez questão de ressaltar que esta é uma definição que cabe a Dilma. “A decisão é dela.”

Ele também brincou que chegou há pouco ao governo e ainda tem muito para ler e estudar. “Poderia me perguntar Congonhas quando é que vai, Santos Dumont quando é que vai, Curitiba quando é que vai (a leilão). Nós vamos trabalhar com um calendário para isso”, afirmou. “A vontade da presidenta é incrementar (as PPPs) dado o sucesso que tivemos nas outras concessões”, complementou, citando o caso dos aeroportos de Brasília e de Guarulhos. “Nós já vencemos a barreira de países não desenvolvidos na questão aeroportuária.”

Padilha aproveitou para reforçar que, independente dos cortes que venham a ser executados pelo governo, não faltarão recursos para que a SAC desenvolva projetos essenciais, seja na aviação comercial de grande porte ou na regional, esta última tida como prioridade em sua gestão. “Esta secretaria sobrevive de receita própria, do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), e não depende de receita da União”, falou.

Segundo ele, hoje o Fnac tem cerca de R$ 3,8 bilhões e a previsão é que em 2015 arrecade R$ 4,4 bilhões.

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