Estadão

Preço dos combustíveis fica estável na semana anterior à chegada da Ômicron

O preço dos combustíveis ficaram perto da estabilidade na semana passada, com alguns cedendo ou subindo ligeiramente em relação à semana anterior, cenário que pode mudar esta semana após mais informações sobre a nova variante do coronavírus, Ômicron, cujo impacto já levou ao adiamento da reunião da Organização Dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e do Réveillon em Salvador, Bahia.

A expectativa era de que a Opep liberasse algum aumento de produção na reunião que estava marcada para na terça, 30, o que poderia reduzir o preço do petróleo e conter o processo inflacionário que está ocorrendo no mundo inteiro, e com mais força no Brasil.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina ficou estável na semana de 21 a 27 de novembro contra a semana anterior, custando em média R$ 6,748 o litro no País. O maior preço encontrado pela agência foi de R$ 7,962/l, no Sul, e o mais baixo de R$ 5,279/l no Sudeste. Nas três semanas anteriores, o preço da gasolina chegou a atingir R$ 7,999 o litro na região Sul.

O óleo diesel teve leve alta no preço médio, de 0,18%, para R$ 5,366/l, sendo o preço mais elevado no Norte do País, R$ 6,700/l e o mais baixo no Sudeste, R$ 4,119/l.

O Gás Natural Liquefeito (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, subiu 0,3%, mantendo o preço máximo de R$ 140 no Centro-Oeste e subindo o preço mínimo para R$ 80,00, de R$ 77,99 da semana anterior, informou a ANP.

O etanol hidratado também registrou ligeira queda, de 0,3% na semana passada, para um preço médio de R$ 5,395, sendo R$ 4,399 o mais baixo, na região Sudeste, e R$ 7,899 o mais alto,no Sul do Brasil.

O metro cúbico do Gás Natural Veicular (GNV) caiu de uma média de R$ 4,354 para R$ 4,307, ou menos 1%. O preço mais alto ficou em R$ 5,859, no Sudeste, e o mais baixo, R$ 3,179,no Centro-Oeste.

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