A produção de cloro caiu 2,5% nos primeiros quatro meses de 2015 ante o mesmo período do ano passado, enquanto a de soda cáustica recuou 2,4% na mesma base de comparação. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor).
O presidente da Abiclor, Aníbal do Vale, afirmou que o preço alto da energia reduziu a competitividade da indústria, porque o insumo representa 46% dos custos de produção. A contração da economia e o aumento dos juros também foram apontados como fatores determinantes por ele.
O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, atendendo à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.
Ao todo, foram produzidas 413,4 mil toneladas de cloro e 455,8 mil toneladas de soda cáustica no primeiro quadrimestre. Já as vendas totais de cloro tiveram leve variação positiva de 1,9%, atingindo 55.261 mil toneladas, enquanto as vendas totais de soda aumentaram 2,7%, para 414.209 mil toneladas.
A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria no período foi de 82,8%, 3,6% menor do que no primeiro quadrimestre de 2014, quando era de 85,8%.