Em meio às discussões sobre quem sucederá Henrique Meirelles após sua provável saída do Ministério da Fazenda, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse estar satisfeito no Planejamento e que, qualquer mudança, será decidida pelo presidente Michel Temer. “O meu interesse é trabalhar. Estou trabalhando no Ministério do Planejamento e estou muito satisfeito lá. Qualquer coisa diferente disso será uma decisão do presidente e temos que aguardar qual será a decisão que será tomada”, afirmou.
Cotado também para assumir a presidência do BNDES, que ficará vaga com a saída de Paulo Rabello de Castro, que pretende se candidatar à Presidência da República, Dyogo disse que esse cargo também será definido por Temer “no momento certo”.
O ministro falou após participar de evento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a privatização da Eletrobras. Ele ressaltou que o processo de privatização não trata de venda da participação do governo na empresa, mas de aumento do capital da Eletrobras. “Teremos uma super empresa nacional de energia de classe mundial. A Eletrobras vai passar a investir em outros países, coisa que hoje ela não pode fazer porque não tem capital”, afirmou.
Para o ministro, há tempo para votar o projeto que regulamenta a privatização até as eleições. “O relator está muito empenhado, está fazendo um esforço na comissão para acelerar o cronograma e votar o quanto antes”, afirmou.