Cidades

Saae gasta R$ 164 milhões mas não resolve problemas

Saae se defende com dizendo que já investiu, em 12 anos, R$ 164 milhões em recursos do PAC

Para se defender, a resposta pronta do Saae aponta que a autarquia já investiu, em 12 anos, R$ 164 milhões em recursos próprios e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para diminuir o déficit e melhorar as condições de abastecimento em todo município, seja executando obras para melhoria do sistema e para controle e redução das perdas de água, seja buscando novas alternativas de suprimento de água.

Na verdade, o Saae gastou em média R$ 13,6 milhões ao ano ou R$ 1,1 milhão ao mês para não resolver o problema. Fosse diferente e a população não estaria com a garganta seca quando mais precisa de soluções do poder público. E não adianta a atual administração jogar a culpa em gestões passadas. Desde 2001, o Saae está nas mãos do mesmo grupo político. Aliás, naquele ano, quem assumiu a autarquia prometendo mundos e fundos, apelando para o velho discurso de ter herdado o caos foi ninguém menos que o atual prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida (PT).

Ou seja, Almeida foi uma negação como presidente do Saae e continua como prefeito, já que é inapto na solução dos problemas. No começo, ainda havia projetos, como estabelecer um grande plano diretor para o abastecimento de água no município, readequar a rede, buscar novos recursos, como poços profundos, entre outras soluções. Hoje, o discurso é outro. Na cartilha pronta do Saae, impera o conformismo de quem não tem soluções a apresentar.

Diz o Saae: “vale considerar que a cidade está localizada em região de cabeceiras, com baixa disponibilidade hídrica para distribuição e exploração, e registra um crescimento populacional acentuado. Guarulhos não tem água para explorar, por isso depende de comprar por atacado da Sabesp uma parte da água que distribui”.

 

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