Esportes

Superliga é lançada com promessa de ser vitrine para seleção olímpica

A Superliga de Vôlei inicia no próximo sábado com a promessa de ser uma das mais importantes dos últimos tempos. Com equipes recheadas de medalhistas olímpicos e campeões mundiais, a competição promete alto nível técnico por anteceder os Jogos do Rio-2016 e, por isso, ser uma vitrine para os técnicos Bernardinho e José Roberto Guimarães montarem as seleções masculina e feminina que buscarão uma medalha olímpica.

“Nossa Superliga tem uma qualidade que poucos lugares no mundo têm. São 21 medalhistas olímpicos, mais de 30 campeões do mundo e quatro treinadores que já conquistaram medalhas olímpicas. São 21 atletas estrangeiros, ainda podendo aumentar, e outros 20 atletas que jogavam fora e foram repatriados”, enumerou Radamés Lattari, diretor de Competições de Quadra da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), durante evento de lançamento da competição, ocorrido no fim da manhã desta terça, no Rio.

“Creio que vai ser uma Superliga pesada tanto no masculino quanto no feminino”, avaliou o líbero Serginho, do Sesi-SP. “Tem o fato de que todos os jogadores vão querer honrar uma convocação para a seleção brasileira, ainda mais em ano olímpico. Vai ser legal todo mundo jogando o máximo por querer estar na Olimpíada.”

Mesma opinião tem a central Thaisa. “Acho que a Superliga é o parâmetro para estar na seleção”, observou a atleta do Nestlé/Osasco. “Você tem que manter o foco no seu time, porque se você for bem, se fizer uma boa temporada, você treina bem e chega forte. Agora, se você ficar pensando na seleção e não for bem no clube, você vai chegar sem ritmo, fraco, e não vai ser convocada.”

Além da disputa em quadra, a CBV promete atenção aos detalhes fora dela. A entidade planeja transformar “cada partida em um espetáculo”, nas palavras do CEO da confederação, Ricardo Trade. A CBV pretende aumentar o público nos ginásios e aumentar a audiência da competição. Para a Superliga 2015/2016, além da Globo e do SporTV, a RedeTV! também adquiriu os direitos de transmissão.

NOVIDADES – Nesta terça, a CBV também anunciou que usará a Superliga para realizar uma ampla pesquisa médica envolvendo os 24 clubes participantes. A intenção é identificar as principais lesões que atingem os atletas do vôlei brasileiro a fim de tentar minimizar o problema.

A entidade também prometeu o lançamento de um conjunto de princípios contra a discriminação. “Quem sabe no próximo ano a gente consiga colocar um conjunto de punições mais severas contra qualquer tipo de discriminação”, considerou Trade.

Conforme anunciado no início de setembro, a CBV também irá pagar todos os custos que envolvem a Superliga 2015/2016, o que inclui passagens aéreas e hospedagem. E anunciou que o valor recebido nas transferências internacionais será repartido – 50% ficará para ações da entidade, e os outros 50% serão distribuídos entre clubes e federações que fizeram ou fazem parte da carreira do atleta transferido.

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