Os juros futuros abriram em baixa nesta quarta-feira, 13, acompanhando o recuo do dólar e influenciados pela melhora do ambiente de negócios no exterior. Os dados da balança comercial da China melhores que o esperado estimulam o apetite por ativos de risco.
O superávit comercial chinês somou US$ 60,1 bilhões em dezembro, acima das previsões de US$ 53 bilhões. As exportações tiveram queda anual de 1,4%, a sexta seguida, mas bem mais amena do que a baixa estimada pelos analistas, de -8%. Já as importações recuaram 7,6%, quando a projeção era de contração de 11%. As compras chinesas de petróleo bruto registraram avanço de 9,3% em dezembro, enquanto as de minério de ferro cresceram 11% e as de cobre saltaram 26%.
Às 9h22, o DI para abril de 2016 tinha taxa de 14,670%, igual ao ajuste da véspera. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 indicava 15,490%, de 15,520%. O DI para janeiro de 2021 apontava 16,28%, de 16,33%. No mesmo horário, o dólar à vista no balcão caía a R$ 4,0040 (-0,98%). O dólar para fevereiro recuava 0,72%, a R$ 4,0230.
Os resultados das vendas no varejo no Brasil em novembro ante outubro e também em relação a novembro de 2014, acima da mediana das expectativas, estão em segundo plano, segundo fontes de renda fixa.
Na comparação com novembro do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo restrito tiveram queda de 7,8% em novembro deste ano, informou o IBGE. Já as vendas do varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, subiram 0,5% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal.
Na comparação com novembro do ano passado, sem ajuste, houve queda de 13,2% em novembro deste ano. Até novembro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 8,4% no ano e recuo de 7,8% nos últimos 12 meses.