A taxa de 0,39% registrada pela inflação de janeiro medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) foi a segunda menor para o mês desde a criação do Plano Real, em 1994, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A mais baixa foi a registrada em janeiro de 2017, de 0,31%.
Como consequência, a taxa de inflação acumulada em 12 meses aumentou de 2,94% em dezembro de 2017 para 3,02% em janeiro de 2018, ligeiramente acima do piso da meta inflacionária perseguida pelo governo.
O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma taxa entre 2,90% e 3,15%, com mediana de 3,05%.
Grupos
Seis dos nove grupos que integram o IPCA-15 registraram taxas maiores na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, informou o IBGE.
Os aumentos ocorreram em Alimentação e bebidas (de -0,02% em dezembro para 0,76% em janeiro), Artigos de residência (de -0,27% para 0,06%), Vestuário (de 0,32% para 0,36%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,27% para 0,41%), Educação (de 0,03% para 0,28%) e Comunicação (de -0,26% para 0,08%).
Na direção oposta, as taxas foram menores em Habitação (de 0,43% para -0,41%), Transportes (de 1,16% para 0,86%) e Despesas pessoais (de 0,44% para 0,19%).
O IBGE informou que tanto o item empregado doméstico (0,15%), do grupo Despesas pessoais, quanto a mão de obra para pequenos reparos (0,15%), do grupo Habitação, incorporaram 1/12 do porcentual de reajuste do novo salário mínimo nacional em todas as regiões pesquisadas.