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Hilux SRX, a picapona top de linha da Toyota

Em sua 8ª geração, a Toyota Hilux ganhou neste ano renovação no design, novo motor e transmissão, além de chassi mais resistente e melhor capacidade fora de estrada. O GuarulhosWeb avaliou durante uma semana a versão top de linha SRX, com motorização diesel 2.8 turbo, com tração 4×4 e transmissão automática de seis velocidades.
  
 
Chama a atenção o design, que passa a sensação de uma picape grandalhona. A nova frente “mais bicuda” se impõe, enfatizando o contraste entre o grande para-choque e a grade frontal estreita, que parece se fundir aos faróis. O capô recebeu vincos bem marcados e está mais afilada.
 
 
Comparada à geração anterior, a nova Hilux é 7 cm maior (5.330 mm), 2 cm mais larga (1.855 mm) e 4,5 cm mais baixa (1.815 mm). O entreeixos permanece com 3.085 mm. O compartimento de carga nas versões cabine dupla tem 1.525 mm de comprimento, 1.540 mm de largura e 480 mm de altura.
 
 
 
 
Picape tem ares e preço de automóvel de luxo
 
 
A versão SRX avaliada, que tem preço de R$ 188.120,00, tem uma lista bem extensa de itens de série. Conta com faróis de LED, com projetor e ajuste automático de altura, além de luzes diurnas de LED, além de faróis de neblina. Tem ainda rodas de liga leve de 18 polegadas e com pneus 265/60R18
 
 
Por dentro, ares de automóvel. Um friso metálico horizontal cruza o painel de instrumentos de ponta a ponta, integrando as zonas de informação (painel de instrumentos) e operação — controles do ar-condicionado e do sistema de som e navegação.
 
 
A picape oferece ainda direção hidráulica progressiva, ar-condicionado, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, medidor de economia de combustível, aviso sonoro de chave na ignição e luzes acesas, limpador do para-brisa com temporizador e nivelador dos faróis. Também há o botão Push Start, facilitando a operação de ligar e desligar o veículo, sem a necessidade de utilizar a chave. Ela fica no bolso.
 
 
O volante traz as funções do áudio, telefone e comandos de voz, para que o motorista p possa realizar todas as operações sem tirar as mãos dele.O display colorido de 4,2”, localizado no meio do painel de instrumentos, entre o velocímetro e o conta-giros, permite informações de fácil leitura do áudio, do sistema de navegação ou da performance de pilotagem.
 
 
Há ainda uma tela touchscreen de 7”, com funções de DVD, MP3, entrada auxiliar de vídeo e seis alto-falantes, e que fornece informações de consumo de combustível e da câmera de ré, para facilitar manobras de estacionamento. A versão top conta com navegador GPS e TV digital.O sistema de ar-condicionado é automático digital de design renovado, que inclui saídas de ar para os bancos traseiros, ampliando ainda mais o conforto dos passageiros. Na nova Hilux SR e Standard cabine dupla, o ar-condicionado é analógico.
 
 
 
 
Equipamentos embarcados facilitam condução
 
 
Ao volante de uma nova Hilux, o motorista se sente em um carrão, de verdade. No trânsito urbano, comporta-se como uma picapona devido a seu tamanho. Fica mais difícil achar vagas para estacionamento e passar em locais mais apertados. Em estacionamentos de supermercados ou condomínios, um sacrifício a mais para encaixar na vaga. Graças aos equipamentos embarcados, como sensores e câmera de ré, a tarefa acaba facilitada.
 
 
No pé, tudo tranquilo. Bom desempenho na cidade. Já na estrada, não espere um canhão. Apesar do eficiente motor 2.8 Diesel, com turbo compressor de geometria variável (TGV) e intercooler, a Hilux vai numa tocada comportada. Arranca com facilidade e segue até 130 a 140 km/h sem muitos sacrifícios. Se quiser dar uma esticada maior, ela demora um pouco mais para reagir exigindo um pouco mais de paciência. Em uma rodovia secundária, em uma serra, com muitas curvas, tantos em subidas como em descidas, sensação de segurança o tempo todo. O câmbio automático de seis velocidades se adapta muito bem ao modo de dirigir, com reações bem precisas.
 
 
O motor 2.8 D gera 177 cv a 3.400 rpm de potência. Com relação ao torque, houve aumento de 25% na versão com transmissão automática (45.9 kgfm entre 1.600 e 2.400 rpm). Os dados de consumo oficiais são 9,03 km/l em trecho urbano e excelentes 10,52 km/l em uso rodoviário, para a picape automática. Durante a avaliação, os números ficaram bem próximos disto.
 
 
O motorista pode adaptar seu estilo de condução à nova Hilux, selecionando os modos ECO ou Power. O primeiro suaviza a aceleração, adequando o curso do pedal do acelerador a uma condução mais econômica e, ao mesmo tempo, dosa o funcionamento do sistema do ar-condicionado. No outro, o motorista pode aproveitar uma direção mais vigorosa, ou seja, ideal quando o condutor enfrenta situações de ultrapassagem ou ainda quando o veículo transporta cargas pesadas por longos percursos ou aclives acentuados.

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