Carro GWeb TV

AVALIAÇÃO – BYD coloca Song em um patamar superior com versão Premium

Entre os SUVs médios híbridos plug-in oferecidos pela BYD no Brasil, tem o Song Pro, mais barato e simples, o Plus, que oferece bastante coisa interessante, mas agora se apresenta como intermediário, e o novo Plus Premium, top de linha que coloca o SUV médio em um patamar superior em vários aspectos, desde a motorização híbrida que garante maior autonomia e força, até um visual bastante atraente.

Nesta avaliação como BYD Song Plus Premium, que oferece motorização a gasolina turbo de 1.5 e dois motores elétricos, andamos muito na cidade e em diferentes estradas. O resultado foi muito bom.

Nas diferentes condições, alguns comportamentos interessantes. Mas sempre prezando por boa economia de combustível e muito conforto a bordo.  Numa viagem, facilidade extrema para obter um desempenho que faz jus à essa motorização.

Basta pisar para o motor turbo 1.5 ter uma pegada bem boa. E quando precisa mais, os motores elétricos entram em ação e dão aquela pegada mais forte, garantindo o algo a mais que se espera. Em cerca de 60 quilômetros, numa descida de serra bem travada, chegamos a fazer mais de 30 km com um litro de gasolina.

Na subida, o consumo, mesmo pisando forte, caiu para a casa dos 10 km/l. Nada mal para um carro de alto padrão. No final da avaliação, incluindo cidade e outras estadas em que o motor a combustão foi mais exigido, o computador indicou média acima dos 15 km/l chegando fácil a mais de 20 km/l em diversos trechos.

As novas baterias do Song garantem 80km de autonomia somente no modo 100% elétrico e vão recarregando com bastante facilidade tanto quando o motor a combustão está em ação, como no reaproveitamento de energia. Ou seja, durante a semana, se você usa somente na cidade, tendo onde recarregar, dificilmente o motor a gasolina vai ser usado.

Ao longo de toda avaliação, foi possível perceber – somando a autonomia das baterias elétricas como do motor 1.5 turbo – que dá para rodar entre 900 a 1.000 quilômetros sem precisar parar para reabastecer.

Apesar de ser um híbrido plug-in, durante a avaliação, depois de rodar mais de 400 quilômetros, não foi preciso recarregar nenhuma vez. E ainda tinha carga elétrica disponível ao final. Vale lembrar que o tanque tem capacidade para 57 litros de gasolina, o que faz ele ir longe.

Logico que o consumo e a economia no bolso pesam bastante na decisão de ter um híbrido. Neste caso aqui, vale lembrar que a BYD tem outras duas versões do Song, o Pro, que é o mais simples de todos, mesmo oferecendo bastante coisa embarcada, e o Plus, que também vai bem e garante bom nível de conforto.

Já essa versão Premium, tem o algo a mais. Muito requinte. E um visual diferenciado, que nem parece ser o mesmo Song. Essa frente dele está muito mais para o sedã Seal do que para os irmãos SUVs.  Tem uma entrada de ar menor, formada por barras horizontais. Tem essa frente mais angular e com uma linha dividida na parte inferior. As rodas de 19 polegadas demonstram imponência e esportividade.

Por dentro, nova multimídia de 15,6”, painel de instrumentos de 12,3”, head-up display, sistemas de auxílio para a direção (ADAS), sistema VtoL (Vehicle to Load) que transforma o carro em uma fonte de energia externa.

Para os bancos do motorista e do passageiro dianteiro há ajustes elétricos (8 para motorista e 4 para passageiro), além de aquecimento e ventilação. Na parte traseira, há assoalho plano, saídas de ar-condicionado, duas portas USB (A e C), luzes de leitura, porta-objetos e teto solar panorâmico. O porta-malas tem capacidade para 574 litros.

E quanto custa este carrão? Ele pode ser seu por algo em torno de R$ 300 mil. Eu não vou cravar o valor final, porque a BYD vira e mexe faz promoções bem interessantes com seus modelos. Uma coisa eu digo. Vale muito a pena.

Posso ajudar?