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AVALIAÇÃO – Honda City Hatch se supera com eficiência e espaços extras para as malas

Que o Honda City é uma opção muito interessante para quem buscar um carro que está acima dos básicos, com uma pegada de veículo premium, com muitos equipamentos embarcados, não há dúvidas. Porém, as duas carrocerias (sedã e hatchback) podem deixar o consumidor em dúvidas sobre qual modelo escolher.

 

Avaliamos desta vez o City Hatch na versão EX, uma das mais interessantes em termos de custo-benefício, já que oferece bastante coisa embarcada, por um preço que dá para considerar justo e não faz feio quando precisa carregar muita bagagem.

Vale lembrar que em 2022, a Honda lançou a versão hatch do City como uma alternativa a mais ao consumidor que se viu órfão do Fit. No entanto, apesar de ter um estilo próprio, que se tornou ainda mais característico agora em 2025, quando passou a ter mudanças visuais em relação ao sedã, perdia um pouco do apelo justamente por oferecer menos espaço de porta-malas.

Com a carroceria pouco menor que o sedã, tem apenas 270 litros de capacidade no porta-malas contra os 520 oferecidos pelo outro, por praticamente o mesmo preço, hoje um pouco abaixo dos R$ 130 mil. Numa conta simples, só pela racionalidade, a opção natural seria pela versão três volumes.

Mas há algumas considerações a fazer que destacamos nesta avaliação. Graças à modularidade, que permite algumas adaptações do banco traseiro, há sim bastante espaço para levar bagagens. Aí é bom deixar claro para qual público o hatchback é mais indicado.

Solteiros, casais  sem filhos ou com apenas um podem preferir o estilo mais jovial do hatchback, utilizando o carro com porta-malas menor e se aproveitando dessa funcionalidade a mais quando precisa viajar. Basta movimentar o banco traseiro e encontrar o espaço certo para levar a bagagem de toda a família Assim, você não precisa ter um sedã se prefere o estilo de um hatch. Prevalece o estilo mais arrojado e esportivo.

A versão EX, vale ressaltar, tem um ótimo custo-benefício. Conta com um bom pacote de equipamentos de alto valor agregado. São itens de série o  Honda SENSING, que inclui o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC), que passa a contar com a função Low Speed Follow (LSF). É aquele sistema que mantém distância segura do veículo à frente, mesmo em baixa velocidade, podendo chegar à parada total e posterior retomada automática do movimento.

Tem ainda o freio de estacionamento eletrônico (EPB), o famoso freio de dedo, com função Brake Hold e freio a disco na traseira, ar-condicionado digital com ajuste automático de temperatura, console central com saídas de ventilação para a traseira e 2 portas USB Tipo C na traseira.

No visual, destaque para rodas de liga leve aro 16” e faróis de neblina, item que vem caindo em desuso por algumas marcas, a partir do avanço dos LEDs. Destaque-se ainda a frente diferenciada do hatch que tem a grade toda em preto, se separando do sedã que mantém uma barra horizontal cromada.

No desempenho mais boas notícias. O motor aspirado 1.5 litro, flex, gera potência de 126 cv com etanol ou com gasolina. Durante a avaliação, em um longo trecho em estrada, chegamos a atingir os 18 km/l de gasolina, fechando com uma média na casa dos 17 km/l.

O câmbio CVT oferece os sistemas Step-shift e EDDB (Early Down-shift During Braking). O primeiro é voltado para condução esportiva, e simula trocas de marcha em pontos fixos quando o acelerador é pressionado de forma intensa. Já o EDDB age em declives, aplicando freio-motor quando detecta a ação do condutor no pedal do freio, trazendo mais segurança e menor degradação do sistema de freio.

Ou seja, ele se torna ágil quando você mais precisa seja numa arrancada numa ultrapassagem e se segura quando é necessário trafegar em um declive maior, como por exemplo numa longa descida. Você percebe que o carro se segura sem a necessidade de ficar pisando no freio.

 

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