A Azul terá duas classes tarifárias nos voos domésticos a partir da próxima terça-feira, dia 14, quando passará a valer a nova regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) relativa aos direitos e deveres dos consumidores de serviços aéreos. A empresa manterá a tarifa atual, chamada de MaisAzul, com uma franquia sem custos de 23 quilos de bagagem, e incluirá agora uma nova modalidade com desconto para quem não despachar as malas.
Nessa última categoria, que ganhou o nome de Azul, se o cliente mudar de ideia, poderá incluir os 23 quilos de bagagem, a qualquer momento, por apenas R$ 30,00. Caso ele ultrapasse essa cota de 23 quilos, será mantida a atual cobrança por quilo excedente, de acordo com a empresa.
“Continuaremos com os mesmos serviços, a mesma franquia de 23 quilos de bagagem e as mesmas facilidades que temos hoje. Nosso diferencial é que, em alguns voos, nossos clientes poderão optar por uma tarifa mais barata ao não despachar suas bagagens”, diz, em nota, o presidente da Azul, Antonoaldo Neves.
A partir da próxima semana, passará a valer também a regra para embarque com bagagens de mão de até 10 quilos em todos os voos da empresa. Neves destaca que “ficará ainda mais fácil para o cliente economizar, pois poderá levar o dobro de peso na comparação com os atuais 5 quilos”.
A nova opção de tarifa será introduzida gradativamente para os mercados onde a empresa opera no Brasil. A partir do dia 14, mais de 16 cidades partindo de Campinas já contarão com tarifas reduzidas nessa categoria.
Operações Internacionais
De acordo com a Azul, seguindo as práticas internacionais de mercado, o volume de bagagem despachada para voos com destino aos EUA e Europa também passa a ser diferente a partir da próxima terça-feira. Os portadores de bilhetes das classes Econonomy e Economy Extra terão direito ao despacho de dois volumes de 23 quilos cada e, os clientes da Azul Business poderão despachar três volumes de 23 quilos cada.
O número de volumes não muda em relação ao que a Azul já praticava. Segundo a empresa, “a diferença está no peso máximo permitido para cada volume, que agora se enquadra nos padrões internacionais”. Caso o cliente queira despachar um ou mais volumes extras, a companhia reduzirá o valor do volume extra de US$ 150 para US$ 100 por volume.
Para os voos na América do Sul, a companhia terá por regra o despacho de um volume de até 23 quilos de bagagem por cliente. Caso o cliente queira levar um ou mais volumes extras, a companhia passará a cobrar o valor de US$ 50 por volume, o que representa uma redução no valor pago atualmente na forma de quilogramas.