A nota enviada anteriormente continua incorreções no título e no texto. O triênio ao qual referiu-se o diretor da Fiesp é de 2014 a 2016, e não o triênio de 2013 a 2015. Segue a nota corrigida.
A economia brasileira vive de 2014 a 2016 o pior triênio de sua história, disse nesta segunda-feira, 19, o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Roriz Coelho. A declaração foi dada durante palestra de abertura do seminário “Perspectivas para a Economia Brasileira nos Próximos Anos”, realizado na sede da entidade.
De acordo com ele, a crise do período é decorrente do descontrole fiscal, que levou ao aumento da taxa de juros, escalada da dívida, inflação elevada e desemprego. “De 2001 a 2015, as despesas do governo cresceram três vezes mais que o PIB. A carga tributária chegou a seu limite e não há mais como aumentar impostos”, disse o executivo da Fiesp.
Para ele, o que se espera para os próximos dez anos é que não haja alteração na estrutura do gasto. “Mesmo com aumento da carga tributária, para 44,5% do PIB, o resultado primário seria negativo em 0,1%, o juro real subiria a 10% e a dívida pública chegaria em 167%. Se isso acontecesse, entraríamos em recuperação judicial”, disse Roriz.