Cidades

IMÓVEIS – Desperdício e perda de material são desafios a serem superados

Tarsis Oliveira, professor da Escola de Engenharia e Tecnologia da Universidade Anhembi Morumbi, avalia que para encontrar mão de obra qualificada o mais seguro é exigir certificados de cursos profissionalizantes de escolas reconhecidas e visitar obras feitas pelo profissional para conferir o resultado.

Maranhão afirma que esse fato não dispensa a contratação de um responsável pela fiscalização geral da obra, que deve ser um engenheiro ou arquiteto. "Esse profissional vai ter um olho técnico para determinar a quantidade de material necessária em cada etapa."

Há aquelas pessoas que não optam por profissionais com conhecimento teórico de obras e, além do risco que correm em ter uma construção ruim, ficam sem saber se os materiais utilizados pelos contratados estão sendo utilizados sem desperdício. Maranhão cita a existência da Tabela de Composição de Preços para Orçamento, que sugere composições de consumo de material especificando a quantidade necessária para cada parte da construção em obras grande ou pequenas, detalhando desde a estrutura bruta até o acabamento e valor da mão de obra. O material pode ser encontrado em livrarias e na internet.

Terminada a seleção de profissionais, vem outra parte onerosa da obra: a compra de materiais e conservação correta deles.  O engenheiro da USJT salienta a necessidade de armazenar os produtos em espaço com pouca entrada e saída de pessoas e evitar a exposição de materiais ao ar livre. Ele destaca que produtos como cimento e a argamassa não podem ficar direto no chão porque perdem a qualidade depois de molhados. Por isso todos os sacos precisam ficar a, no mínimo, 30 cm do chão. Se comprar cerâmica, é importante respeitar a quantidade máxima de empilhamento prevista pelo fabricante para que o material não tombe.

 

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