O Grupo Latam, que está no terceiro aniversário da associação entre LAN e TAM, anuncia redução de prejuízo no segundo trimestre, para US$ 49,7 milhões, ante o de US$ 58,9 milhões no mesmo período de 2014.
O Grupo Latam Airlines registrou lucro operacional de US$ 17,2 milhões, alta de 12,1% sobre os US$ 15,4 milhões do segundo trimestre de 2014, com margem operacional de 0,7%, um aumento de 0,2 ponto porcentual. em relação ao segundo trimestre de 2014, o que atribui à redução de 20,7% no custo por ASK-equivalente. Excluindo o combustível, o custo por ASK-equivalente caiu 13,8%.
As receitas totais caíram 20,8% no período, para US$ 2,412 bilhões, “refletindo o fraco ambiente macroeconômico no Brasil e as desvalorizações significativas das moedas da América Latina”, além da diminuição de 21,8% nas receitas de passageiros e de 21,3% nas receitas de carga, parcialmente compensadas pelo aumento de 6,8% em outras receitas. No segundo trimestre de 2015, as receitas de passageiros e carga corresponderam a 81,9% e 13,9% das receitas operacionais totais, respectivamente, como informa o Grupo Latam.
O número de passageiros transportados aumentou 1,2% e a oferta cresceu 2,0%. A taxa de ocupação diminuiu 0,6 ponto porcentual., ficando em 81,8%.
No mercado doméstico de passageiros no Brasil, a TAM reduziu a oferta em 0,5% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2014. O tráfego medido em RPK registrou queda de 1,9%, levando a uma redução de 1,2 ponto porcentual. na taxa de ocupação, para 79,5%. “No segundo trimestre do ano, o tráfego e os yields seguiram baixos, impactados principalmente pela menor demanda de passageiros de negócios e menor expectativa de crescimento do PIB no Brasil, levando a uma queda de 12,1% nas receitas por ASK da TAM em reais”, diz o informe de resultados. Em dólares, a receita unitária da TAM sofreu um impacto adicional da desvalorização de 36,4% do real no trimestre em relação ao segundo trimestre de 2014.
Os custos com combustíveis recuaram 34,3% na comparação ao segundo trimestre de 2014, e o consumo de combustível permaneceu estável, apesar do aumento no ASK-equivalente, devido a programas de eficiência e modernização da frota, explica a companhia. Por outro lado, houve reconhecimento de uma perda com hedge de combustível no valor de US$ 40,2 milhões, ante US$ 1,2 milhão no segundo trimestre de 2014, além de um ganho de US$ 4,4 milhões em contratos de hedge cambial, contra perda de US$ 6,3 milhões no mesmo período do ano anterior.
Em mensagem da administração que acompanha o relatório de resultados, a companhia destaca a recente unificação de marcas, estratégia de reduções de custo em diversas frentes e ajustes diante do cenário macroeconômico e de redução da oferta no mercado doméstico brasileiro, anunciada anteriormente, em 8% a 10% até o final do ano. O crescimento da oferta (ASK) também foi revisto, de um crescimento de 0% para uma redução de 2 a 4% ante 2014.
O documento diz ainda que em 30 de junho de 2015 a companhia possuía US$ 1,6 bilhão em caixa e disponibilidades, e reduziu a alavancagem líquida para 5,1 vezes.