Por meio do ensino de técnicas de empreendedorismo, a EDP e o Instituto EDP contribuíram para o desenvolvimento de quase três mil estudantes da rede pública estadual de ensino de São Paulo e Espírito Santo em 2017. Nos dois estados, os alunos atendidos pelo programa Educação Empreendedora foram estimulados a criar mais de 1.200 projetos e ideias de negócios, o que contribuiu para aguçar suas capacidades socioemocionais e promover suas competências em sala de aula.
Um estudo qualitativo realizado com os participantes confirmou o avanço. Do total de jovens entrevistados, 59% disseram que a capacidade de manter a concentração sem se distrair melhorou, 53% apontaram avanços na habilidade de concentração e em lidar com imprevistos e frustrações, e 71% melhoraram a propensão em definir objetivos e manter-se focados neles. Outros 79% melhoraram a capacidade de focar suas aptidões em um único trabalho e 62% apontaram que o cuidado com a produção das tarefas está melhor.
Com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e parceria com as Secretarias de Educação dos dois estados, a iniciativa beneficiou 26 unidades de ensino, além de capacitar mais de 100 professores. Ao todo, no período, foram organizadas seis Feiras de Empreendedorismo, em que os estudantes puderam expor os modelos de negócio desenvolvidos.
Para o assessor de diretoria do Instituto EDP, Paulo Ramicelli, o balanço de 2017 é muito positivo. “O Educação Empreendedora proporciona desde cedo para os adolescentes a oportunidade da criação de um plano de vida profissional. Nesse segundo ano de programa, ampliamos o número de beneficiados – de 2.300 para 2.800”, destaca.
O programa foi realizado nos municípios paulistas de Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Pindamonhangaba, Poá e São José dos Campos. No Espírito Santo, a ação contemplou escolas de Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória.
Por meio da plataforma DreamShaper, os alunos aprenderam a desenvolver projetos de vida empreendedores. A ferramenta combinou, de forma simples e interativa, dados fornecidos pelos participantes sobre a ideia de negócio em diversos níveis, e promoveu um plano de ação, que compreendeu implementação, aplicação de recursos e avaliação das fases.
“Estamos felizes com os resultados. É muito bom ver de perto o crescimento desses jovens e prepará-los para o mundo real. As competências socioemocionais são conhecimentos fundamentais para serem ensinadas no período escolar, pois poderão ser aplicadas no desenvolvimento pessoal e profissional”, afirma o gerente de operações da Dreamshaper, Felipe Rodrigues.
Programa The Next Startup
Em outra iniciativa para promover o empreendedorismo em São Paulo e no Espírito Santo, a EDP disponibilizou inscrições gratuitas do concurso The Next Startup para os clientes de sua área de atuação. Mais de 3 mil pessoas atendidas pela Companhia participaram da competição, que tem como finalidade auxiliar os inscritos na concretização profissional, ensinando a empreender de forma consciente e estruturada.
Os participantes escolheram uma das quatro categorias – Energia; Web & Mobile; Serviços e Indústrias/Novas Ideias e Empreendedorismo Social – para criarem e inscreverem seu plano de negócio. Eles foram avaliados por um júri especializado, que premiou quatro equipes, de Caraguatatuba, São Paulo e Vitória. Como prêmio, cada vencedora terá à sua disposição um programa de mentoria e orientação que dê andamento a implementação e ampliação dos seus projetos.
Conheça os modelos de negócios que conquistaram o The Next Startup:
– Sorbio (Caraguatatuba/SP) – Fabricação de material orgânico usado para controle de contaminações de petróleo e derivados, que pode ser reutilizado na produção energética em sistemas de biomassa.
– Bella Materna (São Paulo/SP) – Desenvolvimento de aplicativo e marketplace para gestantes e mães, com objetivo de conectar este público com profissionais de saúde e produtos do segmento.
– Hidroredentor (Vitória/ES) – Criação de hidrogel para plantio e projetos agrônomos, baseado no reaproveitamento de cascas de frutas.
– PLT4Way (São Paulo/SP) – Estrutura de cursos itinerantes de inglês, com o objetivo de tornar o ensino da língua acessível a comunidades do interior. Com um sistema de voluntários, oferecem também aulas grátis para alunos de maior vulnerabilidade social.